Olá, Diretores e Diretoras

Dando continuidade aos nossos estudos no Espaço Digital de Aprendizagem da Roda Educativa, ambiente que compõe o nosso percurso formativo em Gestão Escolar do Programa Trilhos da Alfabetização, continuaremos, neste ciclo, nossas reflexões sobre a melhoria dos resultados de aprendizagem dos estudantes da rede de Itaguaí.

Pudemos nos certificar, ao longo deste tempo, que o olhar cuidadoso do gestor escolar para as questões pedagógicas impactam diretamente a qualidade do ensino e a aprendizagem dos estudantes, afinal entendemos que o direito de aprender é inegociável e a/o diretora/or escolar é a/o guardiã/o dessas aprendizagens.

No Ciclo 3 de 2024, pudemos conhecer a trajetória do diretor Diego Lima, da EM Darcy Ribeiro em São José do Rio Preto, que transformou a realidade da escola em que assumiu a direção em apenas 1 ano e 4 meses devido a sua percepção de que precisava conhecer o público interno da escola e seu entorno - comunidade, comerciantes, pais e membros dos conselhos - para conseguir as mudanças que almejava. Saber a percepção que os alunos e comunidade têm sobre a escola que estudam é imprescindível para um trabalho de sucesso, não é mesmo?

Uma escola que não se abre ao diálogo e não dá voz aos seus alunos, está fadada à indisciplina e ao insucesso”.

(Diego Mahfouz Faria Lima em entrevista ao canal da Gestão Escolar sobre as ações que foram realizadas na EM Darcy Ribeiro e toda a sua trajetória até o reconhecimento público)

Diego cita em sua entrevista as estratégias que foram utilizadas para a mudança deste cenário, mas atribui o sucesso e a mudança ao fato de toda comunidade escolar ter se apropriado das ações propostas e incorporado-as em seu cotidiano escolar. Ou seja, foi preciso o olhar do diretor no início para a tomada de decisão para que, posteriormente, as ações continuassem acontecendo independente da sua presença.



Ações como as do diretor Diego são consideradas Ações Institucionais.

No encontro presencial deste ciclo, conversamos sobre a importância de uma ação institucional, observe um dos relatos que apareceram nas discussões dos grupos:

...uma Ação Institucional deve ser pensada de acordo com o contexto em que a escola está inserida, autonomamente, porém com base em evidências. Deve envolver toda a comunidade escolar visando a promoção de mudanças para melhoria do ambiente escolar e, consequentemente, da aprendizagem dos estudantes.”

O dia a dia da escola é intenso e pode ser difícil conciliar as demandas cotidianas com o tempo necessário para planejar e implementar uma ação institucional, afinal Implementar uma ação institucional na escola é um desafio que exige liderança, planejamento e engajamento coletivo. Por isso, é imprescindível que você, gestor, envolva toda sua equipe e comunidade escolar e estabeleça uma comunicação clara e eficiente desde o momento da escuta e coleta de informações, até a implementação.

Falamos muito no ano passado, especialmente aqui no nosso Espaço Digital de Formação sobre a importância da cultura e clima escolar positivo para a melhoria das aprendizagens dos estudantes e, sabemos que, muitas vezes, a cultura escolar está enraizada, podendo ser um obstáculo para a implementação de novas práticas ou mudanças. Por isso é importante que a equipe gestora pense como  trabalhar a mudança de cultura de forma gradual, valorizando e respeitando a história da escola, integrando as mudanças de forma harmoniosa.

É importante lembrar que uma Ação Institucional não se esgota em um “produto final” - muito pelo contrário, é com o tempo que vamos aprendendo mais sobre a organização da ação, formando a cultura da escola e tornando mais complexas as aprendizagens envolvidas.

Em nosso encontro presencial vocês citaram algumas ações institucionais que já acontecem na rede de Itaguaí, como:

● Horta Escola Inclusiva

● Poesia na sala de aula, na escola e na vida...

Clique aqui para ver outras ações institucionais.

Em nosso encontro presencial compartilhamos com você um exemplo de Ação Institucional sobre o Clube de Leitura, uma ação muito enriquecedora para a formação de toda a comunidade escolar, além de uma oportunidade para intensificar as aprendizagens dos estudantes e suas relações com a leitura, a escrita e a comunicação oral.

Você conseguiu ler e compartilhar este documento com sua equipe? Conte-nos como essa leitura aconteceu na nossa enquete.

No vídeo abaixo a professora Telma Weisz, especialista em alfabetização e supervisora do programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, fala sobre leitura na escola, levando a dupla gestora a refletir sobre o que é possível fazer para se criar uma Comunidade de Leitores na escola. 

Clique abaixo e não perca essa oportunidade: