Preparei quatro indicações para você continuar seu estudo sobre este tema. Veja só:
 

 No capítulo 1 do livro Direção para os novos espaços e tempos da escola - Roda Educativa, “Escola”, você encontrará uma proposta de análise da ficha de matrícula em três etapas. A primeira consiste em analisar a ficha existente por meio de questões orientadoras. Em seguida, são apresentadas possíveis melhorias para ampliar as informações úteis que podem ser coletadas nesse documento. Por fim, são indicados os encaminhamentos a serem realizados após a elaboração da nova ficha de matrícula de modo a fazer uso das informações obtidas para conhecer melhor a realidade da comunidade e, assim, direcionar e monitorar com mais precisão as ações para a acolhida e o acompanhamento da trajetória escolar de estudantes.

A publicação Diretrizes de educação integral antirracista para o ensino fundamental: uma contribuição da sociedade civil apresenta conceitos e práticas para uma educação integral comprometida com o antirracismo. A obra foi lançada em 2024 por Cidade Escola Aprendiz, Roda Educativa e Ação Educativa, com o apoio da Porticus e outras 26 organizações. Os capítulos que a compõem aprofundam importantes questões sobre a relação entre a educação para as relações étnico-raciais e a educação integral na promoção da equidade racial.

 

Nesta edição dos Indicadores da qualidade na educação – Relações Raciais na Escola: Antirracismo em Movimento, publicada em 2023, é possível ter acesso a uma metodologia que permite que profissionais da educação escolar realizem uma autoavaliação de maneira participativa e comprometida com uma educação antirracista nas escolas. O material conta com sete dimensões e, em cada uma delas, uma lista de perguntas orientadoras para a avaliação de importantes indicadores das práticas e ações desenvolvidas. A dimensão número 4 tem como foco o acesso, a permanência e o sucesso na escola e seus indicadores se relacionam com as reflexões propostas neste módulo. 

 

O blog da Roda Educativa entrevistou a pesquisadora Jaqueline Lima Santos – doutora em antropologia social e consultora nas áreas de equidade, raça, gênero, diversidade, educação, infância e juventude, história e cultura afro-brasileira e africana – sobre as inter-relações entre desigualdade social, racismo e aprendizagem escolar. Na conversa, ela comenta as relações entre o perfil socioeconômico de estudantes e os dados de aprendizagem.  Acesse para ler trechos dessa entrevista.

A realização da avaliação diagnóstica no início do processo de ensino é essencial para mapear o conhecimento e as dificuldades das/os estudantes, orientando o planejamento das ações de maneira mais ajustada. 

No entanto, algumas práticas podem comprometer sua eficácia. Clique e conheça dicas para realizar uma avaliação diagnóstica mais efetiva.

O livro Equidade na alfabetização: um olhar atento para os que mais precisam destaca a diversidade presente na sala de aula e propõe reflexões e estratégias para um diagnóstico preciso, combinando instrumentos formais e observação contínua. Produzido em parceria entre a Comunidade Educativa CEDAC, o Instituto Gesto e a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, surgiu no contexto da pandemia para fortalecer a política pública Alfabetiza+poa. Sua elaboração considerou encontros formativos com educadores e a realidade da rede municipal, resultando em um material de apoio para professores alfabetizadores. O objetivo é garantir o avanço de estudantes na escrita, prevenindo defasagens que possam comprometer seu desenvolvimento afetivo e cognitivo.

O episódio do podcast "Na Escola" discute a avaliação na escola e o papel crucial da coordenação pedagógica na construção de processos avaliativos contínuos e formativos. A partir do livro Coordenação Pedagógica - Identidade, saberes e práticas, Viviane Anselmo conversa com Paula Stella e Simone Azevedo sobre como garantir que a avaliação sirva ao acompanhamento das aprendizagens de estudantes.