Para que se possa estabelecer relação entre o princípio da equidade e as práticas escolares, vamos analisar como a escola pode coletar e fazer uso de dados sobre as/os estudantes por meio da ficha de matrícula.

Reconhecemos que, na sociedade brasileira, as condições de vida das pessoas são diferentes a depender do pertencimento racial e/ou étnico, condição socioeconômica, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência, entre outros marcadores sociais. Pensar sobre isso nos leva a perceber que os tratamentos e as oportunidades ofertadas a cada pessoa não são iguais: há quem tenha privilégios e há quem viva em condições vulneráveis. Assim, saber sobre cada estudante é muito importante, pois permite compreender quem precisa de uma atenção ainda maior. Mas você pode estar se perguntando: como fazer isso de maneira cuidadosa, respeitando a subjetividade de cada pessoa? 

Nesta seção, vamos problematizar a função da ficha de matrícula e as ações realizadas por profissionais da escola no momento do seu preenchimento. Leia a seguir uma conversa fictícia, porém baseada em situações que, de fato, ocorrem em escolas brasileiras. 


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